07 dezembro 2009

CONTRIBUÍNDO COM MATÉRIAS DOS PROFISSIONAIS : AUGUSTO CURY,CELSO ANTUNES, HAMILTON WERNECK E EDILEIDE CASTRO


AUGUSTO CURY - Psiquiatra e psicoterapeuta

Coletânea de Frases de Augusto Cury

“Apesar dos nossos defeitos, precisamos enxergar que somos pérolas únicas no teatro da vida e entender que não existem pessoas de sucesso e pessoas fracassadas. O que existem são pessoas que lutam pelos seus sonhos ou desistem deles.”

“Construí amigos, enfrentei derrotas, venci obstáculos, bati na porta da vida e disse-lhe: Não tenho medo de vivê-la.”

“Um ladrão rouba um tesouro, mas não furta a inteligência. Uma crise destrói uma herança, mas não uma profissão. Não importa se você não tem dinheiro, você é uma pessoa rica, pois possui o maior de todos os capitais: a sua inteligência. Invista nela. Estude!”

“Sábio é o ser humano que tem coragem de ir diante do espelho da sua alma para reconhecer seus erros e fracassos e utilizá-los para plantar as mais belas sementes no terreno de sua inteligência.”

"Os que desprezam os pequenos acontecimentos nunca farão grandes descobertas. Pequenos momentos mudam grandes rotas.”

“Uma pessoa inteligente aprende com os seus erros, uma pessoa sábia aprende com os erros dos outros.”

“As grandes idéias surgem da observação dos pequenos detalhes.”

“Quando somos abandonados pelo mundo, a solidão é superável; quando somos abandonados por nós mesmos, a solidão é quase incurável.”

“Todos querem o perfume das flores, mas poucos sujam as suas mãos para cultivá-las.”

“Os problemas nunca vão desaparecer, mesmo na mais bela existência. Problemas existem para serem resolvidos, e não para perturbar-nos.”

“Violência gera violência, os fracos julgam e condenam, porêm os fortes perdoam e compreendem.”

“Nunca alguém tão grande se fez tão pequeno para tornar grandes os pequenos.”

saiba mais:
http://www.centroaugustocury.com





HAMILTON WERNECK
Ousadia de ser mestre, mediador, professor está em suas mãos.

A fase adulta, que já chegou e foi assumida por você, é o passo mais decisivo para se conviver com a responsabilidade da vida e a liberdade, conferidas pela sua competência e pelo seu status.

Tenha orgulho de sua profissão. Encha o peito e diga o que é, o que sabe, o que estudou, o que é capaz de fazer. Sua vida é um quadro lindo demais para não ter moldura; sua sabedoria, uma escultura de uma arte única que pertence só a você.

A sociedade precisa conhecer a sua imagem dentro da moldura que você escolheu.
Hamilton Werneck
Saber mais:
http://www.hamiltonwerneck.com.br



CELSO ANTUNES
TEXTO: Dificuldade de Aprendizagem ou de Sensibilidade?

_ Bom dia, professora Maura! Como hoje é seu primeiro dia de trabalho em nossa escola, ainda antes de apresentá-la aos alunos, gostaria que a senhora identificasse quais alunos irão desenvolver dificuldades de aprendizagem.

_ Ótimo, senhor diretor. O senhor pode me dizer quais são, se é que existe um ou alguns?

_ Isso eu ainda não sei professora. Não fizemos o teste, mas a senhora poderia começar sua atividade fazendo...

_ Teste? Que teste senhor diretor?

_ É simples, coloque pedacinhos de papel branco em uma bolsa e misture a eles cinco ou seis pedacinhos vermelhos. Peça depois a cada aluno, que sem olhar, retire um papelzinho. Os que saírem com o vermelho, por certo, apresentarão dificuldades de aprendizagem...

Exagero? Sem dúvida, mas de maneira alguma fantasia.

O que na realidade acontece na maior parte das nossas escolas é um procedimento mais ou menos análogo, ao se rotular crianças com dificuldade de aprendizagem. Se não existe o sorteio aleatório, existe a vontade de se considerar limitados os que apresentam alguma dificuldade na habilidade, que a escola ou a cultura vigente considera válida.

Uma criança, ou mesmo um adulto, com imensa inabilidade para desenvolver relacionamentos interpessoais não é rotulada como tendo dificuldade de aprendizagem, mas se apresenta dificuldade na leitura, o rótulo já lhe cai bem. Mas, convenhamos! O que é mais importante na vida? Aprender a ler ou fazer amigos? Saber matemática ou ser capaz de sobreviver à violência das grandes cidades? Apresentar facilidade para compor ou desenhar ou possuir notável capacidade de memorização para hierarquias dinásticas impostas pela História?

De maneira geral, todos os seres humanos apresentam limitações nesta ou naquela habilidade e praticamente ninguém é proficiente em absolutamente tudo, mas dependendo da cultura em que se nasce e da escola que se freqüenta, as nossas inabilidades são consideradas irrelevantes e, assim, somos rotulados como “normais”, enquanto que outros, por falta de sorte, ainda que extremamente habilidosos nesta ou naquela ação, recebem o rótulo de “anormais” porque não desenvolvem plenamente do domínio da leitura, da compreensão de mensagens, da capacidade de cálculo ou do raciocínio matemático ou ainda a audição, a fala ou a expressão escrita.

Não pretendemos com o exposto, afirmar que não existem dificuldades especificas e que estas não mereçam ser trabalhadas. Seria tolice e ato desumano defender essa tese e negar essa ajuda, quando possível. O que se pretende afirmar é que a rotulação inconseqüente é quase uma rotina e o elenco de habilidades importantes para viver são literalmente negligenciados pela educação convencional. Muitas vezes, uma criança apresenta dificuldades de leitura e compreensão de um texto, pelo infortúnio de apresentar disfunções somente notadas no ambiente cultural em que nasceu. A estrutura fonética da língua portuguesa, por exemplo, é essencialmente diferente da estrutura da língua inglesa e esta, por sua vez, apresenta insondáveis abismos em uma comparação com o árabe ou o chinês e, dessa forma, se a criança possui sérias deficiências na compreensão de sistemas de escritas logográficas, como a chinesa, mas nasceu no Brasil, será para sempre “normal”, como seria “normal” uma criança que com essas dificuldades nascesse na China, mas tivesse que viver apenas aprendendo e falando português.

Isto posto, ficam as questões que esta crônica pretende sugerir: primeiro, o corpo docente de uma escola após cuidadosa reflexão e plenamente sintonizada com o destino que deseja a seus alunos deve destacar quais habilidades importa desenvolver e, desta forma, ampliar o leque das que apresentam alguma dificuldade de aprendizagem; segundo, identificar crianças com essas efetivas dificuldades e buscar meios, instrumentos, recursos e pessoas, para que seja prestada efetiva ajuda, não esquecendo jamais que benefício algum se mostra eficiente se antes de perceber sua ação carimbamos ou rotulamos os alunos.

Do exposto sobra uma singela conclusão. Nada é mais fácil na atividade docente que rotular este ou aquele aluno, nada esconde mais depressa nossa efetiva incompetência que achar que a dificuldade de uma criança não se deve a qualidade de nosso trabalho e portanto na maior parte das vezes quando rotulamos uma pessoa como portadora de dificuldade de aprendizagem, estamos evidenciando nossa óbvia dificuldade de sensibilidade.
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EDILEIDE DE SOUZA CASTRO
Artigo :Educação precisa de emoção?
Por Edileide de Souza Castro.

Muitos questionam o papel da educação, tanto familiar, quanto escolar. Não há “fórmulas mágicas” que possam garantir o sucesso ou insucesso no processo educacional. Entretanto, precisamos estar alerta para o fato de que a criança ou adolescente não é um ser dividido em departamentos, onde cada setor cuida de uma área específica. É preciso entender e compreender o ser integral, onde interage o cognitivo, a emoção, o pensamento, o desejo, o sentimento, a imaginação, a vontade, a memória, atuando no cotidiano familiar, escolar e social. O tipo de sociedade que temos é o reflexo do tipo de educação que temos.

“O ser humano é aquilo que aprende, sobretudo o que aprende para saber conviver e ser, para ser mais humano. Com outras palavras, o homem é o que a educação faz ou desfaz dele.”

A educação conta hoje com um grande desafio de ordem emocional. Alunos competentes intelectualmente vêm apresentando quedas significativas de rendimento e de comportamento, problema que afeta pais e educadores comprometendo o aprendizado e as relações estabelecidas dentro das Escolas e consequentemente na sociedade.

São comuns os casos onde pais e professores não conseguem encontrar uma saída, uma forma de lidar com situações de conflito que surgem no meio infanto-juvenil. A escola que está voltada apenas ao aspecto cognitivo tem grande chance de fracassar no processo educativo. Os pais que entendem educação apenas como uma tarefa institucional e não voltam-se para seus filhos, abastecendo-os emocionalmente, estão plantando uma semente que trará frutos amargos no futuro, talvez breve.

O educador deve estar preparado emocionalmente, agindo com atitudes de equilíbrio, auto-conhecimento e o crescimento pessoal, ampliando a percepção das próprias emoções, favorecendo envolvimentos mais empáticos e sadios, o que só trará benefícios. Afinal, para lidar bem com as emoções dos outros precisamos conhecer nossas próprias emoções.

Somos impulsionados pela emoção, cujo controle é essencial para o desenvolvimento da inteligência do indivíduo.

Os estudiosos da atualidade confirmam o conceito de que a inteligência emocional é a maior responsável pelo sucesso ou insucesso das pessoas. A maioria das situações de trabalho é envolvida por relacionamentos entre as pessoas. Desta forma pessoas com qualidades de relacionamento humano, como afabilidade, compreensão e gentileza têm mais chances de obter o sucesso. Fica cada dia mais claro que não somente a razão influencia nos nossos atos, mas, a emoção também é responsável por nossas respostas e tem grande poder sobre as pessoas, especialmente na sua base afetiva-volitiva. Sem a emoção, ligação afetiva, não temos desejo de realizar, não temos auto-motivação.

Algumas habilidades emocionais são consideradas importantes para que uma pessoa alcance seus objetivos, seja feliz e alcance sucesso na vida, especialmente como educador. Dentre elas são citadas o controle do temperamento, adaptabilidade, persistência, amizade, respeito, amabilidade e empatia.

Há consenso na área educacional sobre a importância de "educar" as emoções e fazer com que os alunos também se tornem aptos a lidar com frustrações, negociar com outros, reconhecer as próprias angústias e medos. Precisamos agir mais!

O educador deve ser, antes de tudo, um preparador emocional, acreditando no seu papel de transformador e na capacidade que o aluno tem de crescer e se desenvolver, com todo o sucesso.

Que Deus nos ilumine neste grande desafio que é a educação!

saber mais:
http://www.edileidecastro.com

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